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O Jornal Última Hora publicou o artigo intitulado “Implementar Iniciativa Global De Segurança, Compor Conjuntamente Canção De Paz Mundial” do Sr. Guo Ce, Embaixador da China na Guiné-Bissau
Embaixada da China
2023-07-18 01:01

    O Jornal Última Hora publicou o artigo intitulado “Implementar Iniciativa Global De Segurança, Compor Conjuntamente Canção De Paz Mundial” do Sr. Guo Ce, Embaixador da China na Guiné-Bissau.

Nos tempos modernos, a China era pobre e frágil, tendo sido reduzida paulatinamente a um país semi-colonial com as invasões das potências ocidentais. Por um tempo muito longo, não obstante o vasto território que tem, estava fraca, razão pela qual foi chamada, nos olhos dos académicos ocidentais, de leão adormecido. Hoje, com o desenvolvimento de mais de cem anos, a China já se torna cada vez mais engrandecida. Olhando para o futuro, a China está na marcha para a construção completa de um grande país socialista moderno e a revitalização nacional grandiosa, e a modernização chinesa é o caminho certo para alcançar essas metas. Nas perspectivas do presidente chinês, S.E. Sr. Xi Jinping, a modernização chinesa também é a solução para a questão histórica de como se pode despertar o leão adormecido.

No que diz respeito à modernização chinesa, uma das suas características importantes é enveredar pelo caminho de desenvolvimento pacífico, o que corresponde não só aos interesses nacionais, mas também à tendência mundial desta era. Nós acreditamos que, sem a paz, ambos a China e o mundo não podem desenvolver de forma estável, e sem o desenvolvimento, ambos a China e o mundo não se podem desfrutar da paz duradoura. Discordamos com o raciocínio de que um país vai buscar hegemonia quando se torna poderoso. Antigamente, a China nunca colonizou outros países, e agora mesmo que a China se torne poderosa, não procurará hegemonia e expansão. Esse é a promessa solene feita pela China a todo o mundo.

Para cumprir com essa promessa, a China propôs a iniciativa de construção conjunta de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e vai enriquecendo a conotação da mesma. Em abril de 2022, o Presidente Xi Jinping lançou a Iniciativa Global de Segurança, advogando um caminho novo de segurança, caracterizado por diálogo em vez de confronto, amizade em vez de alianças, ganhos compartilhados em vez de jogo de soma-zero, a qual foi positivamente recebida pela comunidade internacional. Até ao momento, mais de 80 países e organizações internacionais, incluindo a Guiné-Bissau, já deram os seus elogios e apoios no que tange à iniciativa.

Desde a proposta da iniciativa, a China tem persistido numa visão de segurança conjunta, abrangente, cooperativa e sustentável, implementado de forma positiva a iniciativa e promovido diálogo e cooperação relativos à segurança com todas as partes. Sob a orientação da iniciativa, a Arábia Saudita e o Irã concordaram em restaurar as relações diplomáticas, tendo chegado à reconciliação, dessa maneira trazendo luz à paz do Médio Oriente.

No fevereiro deste ano, a parte chinesa divulgou o Documento Conceitual da Iniciativa Global de Segurança, explicando de forma sistemática o conceito e o princípio da iniciativa, definindo áreas-chaves de cooperação e mecanismo cooperativo. Dos seus conteúdos constam apoio firme na função nuclear da ONU quanto à governança de segurança, promoção de diálogos pacíficos para solucionar questões quentes, resposta efetiva às ameaças tradicionais e não tradicionais, reforço do sistema de segurança global, capacitação e entre os outros. Tudo isso mostra que a China possui o senso de responsabilidade em defender a paz mundial e a determinação sólida em salvaguardar a segurança global.

Vale ressaltar que, segundo o documento, a China apoia os esforços no que se concerne a resolver confrontos regionais, combater contra terrorismo e manter a segurança marítima, feitos pelos países africanos, União Africana, organizações sub-regionais. A China apela ainda à comunidade internacional para proporcionar fundos e tecnologia para operações antiterroristas lideradas pela África. Apoia resolver os problemas africanos através da maneira africana e impulsiona a solução pacífica das questões quentes sobre o Corno da África e a região do Sahel. Ademais, apoia a função coordenadora e nuclear da ONU no combate contra terrorismo, canalização de mais recursos antiterroristas para os países em desenvolvimento e a capacitação antiterrorista nos mesmos países.

Em retrospectiva, as lições que tiramos da primeira e da segunda guerra mundial ainda se encontram vivas. Hoje em dia, têm-se registado uma escala da crise da Ucrânia, transbordamento dos efeitos nefastos, tendo acarretado influências negativas enormes para os países africanos, incluindo a Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau situa-se na interseção entre a África ocidental e a região do Sahel. Nos últimos anos, a zona tem sofrido de terrorismo, secessionismo e vários confrontos. Como resultado, o desenvolvimento da mesma zona encontrou entraves. Temos a profunda convicção de que muitos países, tal como a China, partilham a vontade de defender a paz e a estabilidade mundiais. Ainda que haja tumultos, questões de segurança tradicionais e não tradicionais, a tendência histórica irresistível de paz, desenvolvimento, cooperação e ganhos compartilhados é a almejo conjunto de todos os povos do mundo. Portanto, a China está disposta a cooperar com a Guiné-Bissau, a África ocidental e com todos os países africanos especialmente nas áreas-chaves de segurança no âmbito da Iniciativa Global de Segurança, a fim de impulsionar a estabilidade e o desenvolvimento regionais e compor conjuntamente uma canção de paz mundial!

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